POLÍCIA PRENDE SUSPEITO DE MATAR GRETHEN DE OGUM COM MOTO ROUBADA

29/11/2010 21:29

 

Gretchen de Ogum, morto com dois tiros no dia 24, em plena Feira Livre, no Centro de Abastecimento de Ipirá, a 204 quilômetros de Salvador. Na noite do crime, a Polícia Civil de Ipirá, prendeu um suspeito de nome Sandro, de ter matado Gretchen de Ogum. O suspeito além de já ter trabalhado na casa do travesti, também manteve um relacionamento amoroso com o mesmo. Com o suspeito a Polícia apreendeu uma moto roubada de placa DJY-8717 de Brasília. A arma usada pelo assassino ainda não foi encontrada. Segundo a polícia o comparsa do preso está foragido e pode ter escondido a arma do crime. O acusado que mora no povoado do Pau Ferro, a 9 km de Ipirá, negou a autoria do crime, porém a moto usada na fuga dos assassinos a mesma que foi encontrada com o suspeito, foi identificada por testemunhas. Os policiais conduziram o suspeito até a cidade de Feira de Santana a fim de fazer exames de resíduos gráficos de pólvora e de lesões corporais, no Departamento de Polícia Técnica (DPT).


 

Três travestis foram assassinados em Ipirá este ano.


Sepultamento de Gretchen

Somente este ano, três travestis todos adeptos do candomblé foram assassinados em Ipirá. O primeiro foi Evandro Santos da Silva, 32 anos, conhecido como mãe de santo Jurema. O travesti foi morto com três tiros, por um homem que estava em uma moto FAN- 150 de cor preta. Jurema também foi vitima do falso silicone, o mesmo aplicado em Gretchen. Na época, um travesti conhecido apenas por Marcela, que teria chegado do exterior, enganou os dois travestis, cobrou R$ 1.200 pelo serviço fez aplicação de silicone industrial deixando as curvas, seios e pernas de Gretchen e Jurema deformados.


O caso foi parar na polícia. O segundo travesti morto com dois tiros em agosto, era conhecido pelo nome de Fernando. Segundo a polícia Fernando era envolvido com prostituição e drogas. Gretchen de Ogum foi o terceiro travesti assassinado este ano em Ipirá e a policia conseguiu prender um suspeito no mesmo dia do crime. Investigadores da Polícia Civil acreditam que as mortes de Jurema e Fernando foram praticados por um grupo de extermínio por acerto de contas ou vingança e até agora ninguém foi preso.

Fonte: Ascom Chapada
 


 

 


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