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17/01/2011 15:32



Agora é o tempo que a colheita é farta
vibra amor, colhe antes que a luz parta
em cada ápice de ternura que seja dada
almas e mãos cheias de vida, mais nada

auroras boreais somam sua cor celestina
formam o espectro de luz, uma ode divina
nada muda se o amor se mistura ao delírio
tudo coincide perfeito forças em equilíbrio

não há chuva forte que mate suas flores
e se o rio transborda tudo será restaurado
inundações de fúria de inveja não vencem

a lama da fofoca no fogo será o cozido tijolo
para erguer a casa onde habite a serenidade
alegria, paz, ternura e uma voz fina, crescem.

Rafael Pereira


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