COLESTEROL ALTO? ANTES DE BUSCAR O REMÉDIO REVEJA SEUS HÁBITOS

14/08/2012 18:34

Um estudo recentemente apresentado no último Congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia causou surpresa até à classe médica, pois apontou que 40% dos brasileiros estão com o colesterol acima do normal. Um dado preocupante, já que a população americana, considerada como grande vítima desse problema, apresenta percentagem inferior: 36%. Manter o colesterol no limite de normalidade - até 200 miligramas por decilitros de sangue - significa baixar consideravelmente o risco de infarto. 

Hábitos de vida e medicamentos 
 

Para baixar o nível de colesterol e proteger o sistema cardiovascular, é importante praticar exercícios regularmente, reduzir o consumo de alimentos gordurosos e açúcar, não fumar e completar a dieta com suplementos antioxidantes, que combatem o desgaste celular.  

Não é indicado apostar apenas na ação de medicamentos, pelos efeitos colaterais que podem causar: 
- Agressão hepática 
- Risco maior de câncer no fígado 
- Diminuição na produção de serotonina (neurotransmissor cerebral que, entre outras funções, diminui os estados ansiosos) 
- Diminuição de co-enzima Q-10 (aumenta a oxigenação dos tecidos, melhora as funções cardíacas, participa da transformação dos alimentos em energia celular) 
- Diminuição da produção de DHEA (matéria prima de todos os hormônios) 

Os medicamentos chamados de "statinas", ou estatinas, de uso frequente, geram mais efeitos colaterais quando usadas por longos períodos ou em altas doses, segundo estudos publicados no Jornal da Academia Americana de Neurologia. Lesionam nervos periféricos, causando fraqueza, tremores e dores em mãos e pés. O próprio FDA, um dos mais prestigiados órgãos de controle de medicamentos americano, pede atenção com o uso dessas medicações, porque algumas delas causam rabdomiosite, uma condição que resulta em degeneração das células musculares e consequente sensação de fraqueza, dores musculares, febre, urina escura, náuseas, vômitos e, em alguns casos, morte - já existem 31 casos confirmados. 

Prevenir e remediar 
Claro que esses casos isolados não devem afetar a decisão de médicos e pacientes no uso dessas medicações. Mas não se pode perder de vista os indesejados efeitos colaterais, procurando compensá-los. Como sempre, agir de forma preventiva ainda é o melhor remédio. 

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