CLASSE C VIAJA DE AVIÃO E PAGA À VISTA

29/01/2011 00:22

 

A ‘bombada’ classe C, que está experimentando pela primeira vez o acesso a diversos bens de consumo e impulsionando a economia brasileira, está viajando cada vez mais de avião e, o que é melhor, pagando à vista. O massagista Francisco Alailton, 32, quer visitar a mãe e os irmãos em Fortaleza (CE). Ele mora em São Paulo há 21 anos e nem pensa mais em viajar de ônibus. Francisco guarda todas as horas extras que recebe para viajar nas férias, valor que varia entre R$ 2 mil e R$ 3 mil todos os anos. Forma de pagamento? “Pagar à vista não dá dor de cabeça”, diz, justificando a opção. De olho nesses clientes da classe C emergente, as companhias aéreas apostam na venda presencial, em lojas próprias ou em redes varejistas, operações ainda restritas a São Paulo.

Os preços são os mesmos oferecidos na internet, mas, nestes locais, os clientes recebem um atendimento personalizado. Eles aproveitam para tirar dúvidas sobre o que levar na bagagem e quanto tempo antes devem chegar ao aeroporto. “O cliente que compra passagem em Congonhas paga mais para viajar no melhor horário. Já os que compram passagens aqui, aceitam qualquer horário pelo menor preço”, diz uma atendente da Gol. A maior parte dos clientes que vai às lojas compra passagens para o Nordeste, em geral, para visitar familiares, de acordo com as companhias aéreas. As campeãs de vendas são Recife, Salvador e Fortaleza. Com informações do iG.

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Salvador em 2010 foi bem maior que a média nacional. Enquanto no país a taxa ficou em 6,7%, na RMS o índice atingiu 11%, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (27). A taxa de desemprego nacional é a menor da série da Pesquisa Mensal de Emprego, iniciada em 2002. A população ocupada nas seis principais regiões metropolitanas do país somou 22,5 milhões de pessoas em dezembro do ano passado, o mesmo patamar de novembro. Em relação a dezembro de 2009, houve alta de 2,9% na população ocupada. A média de desempregados em 2010 foi de 1,6 milhões de pessoas, 15% a menos que a média de desocupados registrada em 2009.

 


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