SEXO, VERBO TRANSITIVO

02/12/2010 23:13

 

"Amar, verbo intransitivo", já escreveu Mário de Andrade. E se sexo tivesse verbo, seria o quê? Transitivo? Transitório? Sexo é variação, variedade. É instinto puro e racionalização zero: se você parar para pensar se está a fim, é melhor nem começar. Sexo é entrega, desapego: você se dá para o outro em troca do próprio prazer. Sexo é generosidade. É reação em cadeia, curto-circuito. É liga, pólo com pólo, explosão. Sexo não dura o tempo de uma vida, sexo é o próprio infinito. É viril e indomável, obcecado e incoerente. Sexo é urgência: queremos pra ontem - bem diferente do amor, que queremos para amanhã. Por que tratá-los iguais?

 

As regras para o sexo são outras, aliás, para quê regras? Sexo é anarquia. Sem essa de tentar enquadrá-lo em normas e convenções sociais. Sexo é o que sobrou da nossa parte animal - o resto todo já foi podado, porque não deixar só essa partezinha de nós livre?

 

Estamos vivendo a maior viagem que poderíamos fazer: a viagem da vida. E já estamos em meio a ela, não há como fugir. O momento de realizar o que você quiser, de se assumir, é agora. Não erga muros, derrube suas defesas. Não compare. Cada um tem os próprios desejos e que bom que é assim: formam variáveis infinitas. Potencialize-as. Permita-se. O que você gosta de fazer? O que você quer? O que lhe dá tesão? O que deixa você feliz?

Fonte: msn.bolsademulher

 

Seja responsável pela própria viagem, não embarque em trem dos outros, com destinos outros, pontos de chegadas sem happy ends. Abandone o que e, principalmente, quem lhe incomoda. Renasça. Só há passagem de ida e, ao longo do seu curso, você pode recomeçar quantas vezes quiser. São férias eternas. Relaxe, ame, beije, abrace. Descubra seus pontos Gs espalhados no corpo e na alma. Qual a sua essência? Quem você é? É nesta descoberta que estão as respostas. Aceite-as. Respeite-se.


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