SEXO DE CINEMA

22/01/2011 01:57

 O galã deita a mocinha na areia da praia deserta, o sol se põe, ondas batem de leve em suas pernas e, sem ninguém à vista, se entregam aos prazeres na melhor transa de todos os tempos. Quem não suspirou ao ver uma cena dessas no cinema? Mas vai tentar fazer igual. É a areia que machuca, o mosquito que pica, o sal que resseca. O mesmo vale para aquele amasso no mato, no capô do carro e até no boxe da sua casa. Em filme é uma maravilha, mas na vida real...

 

Um empecilho para o sexo em lugar incomum é o risco - de ser pego, de se machucar, de se arrepender. A usuária da rede social do Bolsa de Mulher Sintia1, já experimentou transar na praia e em vários lugares que só personagens dos filmes se atrevem. "Quase aconteceu no ônibus uma vez. Já rolou na rua, em escada, na laje, quase na sala de casa enquanto meus pais dormiam", enumera ela, que atualmente prefere deixar os riscos de lado. "Quando era mais nova topava mais essas coisas. Agora ando meio medrosa e nem me arrisco mais. Prefiro mesmo é entre quatro paredes", revela.

 

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Na praia 

Quem não lembra da caliente cena de amor protagonizada por Daniela Cicarelli com o então namorado Tato Malzoni, flagrados em uma praia da Espanha? A engenheira Milena não curte sexo no mar. "Fiz uma vez e nunca mais vou esquecer. Mas dizer que senti prazer é outra história", conta ela, que ficou mais excitada pela situação do que pelo ato em si. "No mar, a fricção é muito forte e dói. Sou mais transar na minha cama, que é lugar quente", conta, acrescentando que na banheira é a mesma porcaria. "A água prejudica a lubrificação da mulher. Aí, além de respingar no olho e levar cotovelada durante as preliminares, a penetração fica muito difícil", diz.

 

Na opinião da ginecologista e sexóloga Glene Faria, o lugar ideal para fazer sexo é aquele em que o casal se sente à vontade, respeitando os limites de cada um. "Fazer sexo na praia implica na relação a dois, mas também no respeito aos outros. Portanto, achar o local adequado em que sintam à vontade e estender uma toalha sobre a areia viabiliza melhor a relação", ensina. Segundo a ginecologista, o mar pode, sim, diminuir a sensação de lubrificação. "No mar geralmente a água tira a lubrificação natural e pode incomodar. Depende do ‘tesão' e do grau de excitação e desejo do casal, que pode contornar esses problemas", afirma. 

 

No chuveiro 

É um clássico do cinema mundial a cena de sexo debaixo do chuveiro. Mas, cá entre nós, na vida real nem sempre a experiência é das melhores. É assim que pensa a jornalista Suzane, que mora em um apartamento pequeno. "O banheiro é apertado e o boxe, minúsculo", conta ela, que já se aventurou a transar durante o banho, mas não deu muito certo. "Transar dentro do boxe é um desafio. Se fosse naqueles banheiros divinos de cinema, seria mais fácil. Mas a realidade é totalmente diferente", diz.

No mato

Em uma viagem de férias, a fisioterapeuta Paula teve a idéia de chegar às vias de fato com o namorado no meio do mato, em pleno contato com a natureza: "Nós estávamos tão animados que me distraí e caí no meio da trilha". O tombo foi feio e ela acabou se machucando: "Escorreguei no limbo de uma pedra e fui de bunda no chão. Fiquei com um machucado no cóccix e com a palma da mão inchada". Paula levou o plano adiante, mas não foi como esperava. "Além de estar dolorida, não me dei muito bem com a lama e os insetos", confessa.

 

Orgasmo X satisfação sexual 

 

Segundo Glene Faria, transar de forma cinematográfica pode ser prazeroso. "Desde que seja uma fantasia viável. Geralmente, a mulher não chega ao orgasmo numa situação de 'rapidinha', mas ter satisfação sexual não significa necessariamente ter orgasmo", explica. Muitas vezes o barato é fantasiar as cenas de cinema e não necessariamente colocá-las em prática. "Existem pessoas que não concretizam a sua fantasia, mas têm prazer em inventar", afirma a especialista.


Em uma transa digna de filme, no mar, no banheiro ou no matinho, o casal vê o seus limites serem ultrapassados. "Pode ser que gostem, pode ser que não. Pode ser que se recordem daquele momento como uma doce lembrança que gostariam de repetir ou pode ser uma experiência da qual dêem risada porque não deu certo, chegou alguém ou foi ruim", conclui.

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