A VERDADE QUE EXISTE EM MIM
Já não sei onde estão
As borboletas azuis
Que eu usei, sem querer,
Mas que, em você, fui achar.
Não é claro o som
Que eu ouvi de seu “blues”
Feito de poucas estrelas,
Que ainda insistem em brilhar.
Beija-me enquanto existir
A vontade de sentir prazer,
Só assim poderá encontrar
A verdade que existe em mim.
Não sei como entender
O que eu vejo no olhar
Que o espelho revela
Quando de você vou lembrar.
Sem gritar, sem saber,
O que importa sonhar,
Se qualquer sonho sem luz
É também terra sem mar?
Beija-me enquanto existir
A vontade de sentir prazer,
Só assim poderá encontrar
A verdade que existe em mim.
Rafael Pereira