A CARNE SE MISTURA À ALMA

16/03/2011 19:15

 


Na madrugada dos meus versos
Estrelas andariam,
Se não houvesse chuva e ventania,
Que me afastassem tanto de você.

Você reside nos lábios de minhas poesias,
Confesso sentir falta de sua alegria,
Meus olhos lhe procuram,
Mas não podem ver.

A carne se mistura à alma
E tudo é covardia,
O silêncio e a paz não são mais companhia
Toda noite quando tento lhe esquecer.

Há astros se desfarelando
Pelas avenidas,
Minhas palavras hoje não são infinitas
Sem o seu sorriso para eu descrever.

Misturam-se também os gostos
Em minha saliva,
No fim resta saudade e muita agonia,
Deixei de ensinar pra tentar aprender.

Rafael Pereira


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